(Sergio Caldas, Estadão Conteúdo) — As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta terça-feira, após a China prometer novos estímulos econômicos e o banco central australiano elevar juros mais uma vez para combater a inflação.
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Na China continental, o Xangai Composto subiu 1,36%, a 3.243,45 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,21%, a 2.113,27 pontos.
Ontem, a agência de planejamento chinesa prometeu reavivar a economia no terceiro trimestre por meio de medidas de estímulos e afirmou que a segunda metade do ano será fundamental para compensar perdas causadas por surtos de covid-19.
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Já o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) reduziu o compulsório bancário para depósitos em moeda estrangeira em dois pontos porcentuais, a 6%. Segundo analistas, a medida, que entra em vigor dia 15, mostra o crescente desconforto de Pequim com a recente fraqueza do yuan.
Em outras partes da Ásia, as variações foram modestas: o japonês Nikkei teve alta marginal de 0,02% em Tóquio, a 27.626,51 pontos, enquanto o Hang Seng caiu 0,12% em Hong Kong, a 19.202,73 pontos, o sul-coreano Kospi avançou 0,26% em Seul, a 2.410,02 pontos, e o Taiex subiu 0,11% em Taiwan, a 14.677,20 pontos.
Na Oceania, a bolsa da Austrália ficou no vermelho após o RBA, como é conhecido o BC local, elevar seu juro básico em 50 pontos-base pela quarta vez seguida, a 2,35%, e alertar sobre mais aumentos para conter pressões inflacionárias. O S&P/ASX 200 recuou 0,38% em Sydney, a 6.826,50 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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