As bolsas da Europa iniciam a semana em alta, à medida que investidores reavaliam o risco da variante ômicron do coronavírus. A valorização do petróleo oferece suporte aos papéis de energia e também ajuda a manter os principais mercados acionários na região no azul.
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Por volta das 06h55 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avança 0,70%, a 466,01 pontos.
Ontem, o principal assessor médico da Casa Branca, Anthony Fauci, afirmou que os estudos preliminares sobre a ômicron são “encorajadores” e indicam que a cepa tende a provocar casos menos graves da doença. “Até agora, embora seja muito cedo para fazer quaisquer declarações definitivas sobre isso, não parece haver um grande grau de severidade nisso”, afirmou, em entrevista à CNN.
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O otimismo de que um agravamento da pandemia pode ser evitado induziu a busca por ativos de risco nas mesas de operações. O petróleo, em particular, sobe quase 3% e fornece apoio a papéis das petroleiras BP (+1,83%) e Royal Dutch Shell (+1,87%) em Londres.
O cenário deixou em segundo plano um dado econômico negativo na Alemanha. Em outubro, as encomendas à indústria no país recuaram 6,9% ante setembro, de acordo com agência oficial de estatísticas. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam alta de 0,5%.
A maior economia do continente se prepara para empossar Olaf Scholz no cargo de chanceler, nesta semana, depois que mais um partido, o Democratas Livres, aprovou o aval ao líder do Partido Social-Democrata. Scholz sucederá Angela Merkel, que deixa o comando do país após 16 anos no poder.
Entre outras notícias no radar dos negócios pelo mundo, o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) anunciou corte de 50 pontos-base na taxa de compulsório, com objetivo de injetar 1,2 trilhão de yuans à economia. Ainda no país asiático, a incorporadora Evergrande alertou que pode não ter dinheiro suficiente para honrar obrigações financeiras.
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No horário citado acima, a Bolsa de Londres subia 0,81%, Frankfurt avançava 0,43% e Paris ganhava 0,60%. Já Milão marcava valorização de 0,93%, acompanhada por Lisboa (+0,33%) e Madri (+1,09%). No câmbio, o euro cedia a US$ 1,1297, enquanto a libra se fortalecia a US$ 1,3259.