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- Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,12% a 7.473,67 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 0,24%, a 15.891,93 pontos
Os mercados acionários europeus fecharam mistos, com investidores reagindo ao avanço acima do esperado da inflação na Alemanha, que sustenta uma nova alta de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) em setembro. Entretanto, analistas também destacavam um impulso nas bolsas do outro lado do Atlântico pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed) não elevará mais as taxas de juros neste ciclo de aperto monetário.
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Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,12% a 7.473,67 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 0,24%, a 15.891,93 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 0,12%, a 7.364,40 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,09%, a 28.916,70 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 cedeu 0,18%, a 9.563,60 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 0,24%, a 6.189,74 pontos.
As cotações são preliminares. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu além do esperado pelo mercado em agosto e, segundo avalia o banco ING, mesmo que a expectativa a partir de agora seja de desinflação no país, o BCE deverá elevar as taxas em setembro.
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Já para a Capital Economics, sendo esta a última leitura do CPI antes da próxima decisão monetária da zona do euro, “poderá ser suficiente para inclinar a balança a favor de um novo aumento das taxas de 25 pontos base, embora pareça que será por pouco”. O índice de sentimento econômico da zona do euro mostrou recuou além do esperado pelo mercado em agosto e, na visão da Capital Economics, é “consistente com um Produto Interno Bruto (PIB) estagnado, mas melhor das hipóteses, no terceiro trimestre”.
Entretanto, segundo a Hargreaves Lansdown, havia um “tom otimista” sobre expectativas de manutenção de taxas de juros pelo Fed até pelo menos o início de 2024, o que ajudou a impulsionar os mercados. Entre ações em destaque, a AJ Bell cita a companhia de seguros britânica Prudential, após resultados bem recebidos pelos investidores que ajudaram a “devolver alguma força ao preço das ações, que esteve fraco durante grande parte de 2023”.
A empresa teve alta de quase 2% em Londres. Já a CMC Markets ressalta a força do setor de construção em Londres, que parece ser impulsionado com a notícia de que o governo britânico irá “diluir” algumas regras ambientais da União Europeia, que poderá acelerar o processo para construções de novas casas. Em Londres, Persimmon subiu mais de 2%, Taylor Wimpey avançou cerca de 2% e Barratt Developments teve alta de mais de 1%.