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Bolsas europeias ensaiam recuperação impulsionadas por balanços; Unilever sobe mais de 3%

Em dia sem indicadores na Europa, investidores vão acompanhar comentários de dirigentes de bancos centrais

Bolsas europeias ensaiam recuperação impulsionadas por balanços; Unilever sobe mais de 3%
Há quem veja risco para a continuidade dos negócios com BDRs após o aumento da oferta de contas internacionais para pessoas físicas. (Foto: Envato Elements)

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta modesta na manhã desta quinta-feira (8), ensaiando recuperação de perdas da véspera, enquanto investidores digerem balanços de uma série de grandes empresas e bancos da região. Por volta das 7h45 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,19%, a 486,42 pontos.

Às 7h45 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,15%, a de Paris avançava 0,53% e a de Frankfurt ganhava 0,20%. Já as de Milão e Madri tinham altas de 0,14% e 0,30%, respectivamente. Exceção, a de Lisboa caía 0,68%.

Em Amsterdã, a ação da ArcelorMittal (ARMT34) subia 2,8% após a divulgação de resultados trimestrais. Embora a gigante siderúrgica tenha registrado prejuízo maior do que o esperado nos últimos três meses de 2023, seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou um pouco acima das expectativas. Os bancos franceses, por sua vez, tinham desempenho misto em Paris, também na esteira de balanços. O papel do Crédit Agricole caía 5,7%, enquanto o do Société Générale (GLE) avançava 0,40%.

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No mercado inglês, a ação da Unilever (ULEV34) tinha alta de mais de 3% após a multinacional anglo-holandesa lucrar mais do que o esperado em 2023. Já em Copenhague, o papel da Maersk (MAERSK-B) tombava quase 3% depois que a gigante dinamarquesa de transporte marítimo suspendeu recompras de ações para preservar caixa em um momento de incertezas no Mar Vermelho, onde navios têm sido constantes alvos de ataques relacionados ao conflito no Oriente Médio.

Em dia sem indicadores na Europa, investidores vão acompanhar nas próximas horas comentários de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), do Banco da Inglaterra (BoE) e do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Persistem dúvidas sobre quando grandes bancos centrais poderão começar a reduzir seus juros básicos.

*Com informações da Dow Jones Newswires