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Bolsas da Ásia fecham em baixa diante de preocupações por ômicron

Variante tem se disseminado com rapidez em diversas regiões do mundo e provocado a adoção de novas restrições

Bolsas da Ásia fecham em baixa diante de preocupações por ômicron
Resultados das principais bolsas da Ásia. Reuters/Aly Song

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira (20), à medida que investidores retiram posição na renda variável por conta de riscos associadas à variante ômicron do coronavírus, que tem se disseminado com rapidez em diversas regiões do mundo e provocado a adoção de novas restrições e medidas protetivas por governos.

O índice japonês Nikkei teve queda de 2,13%, aos 27.937,81 pontos. Ações de companhias do setor automotivo, como Yamaha (-5,73%) e Mazda (-4,88%), e do setor bancário, como Shinsei Bank (-8,36%) e Nomura Holdings (-5,06%), estiveram entre as principais baixas. Já o Hang Seng, de Hong Kong, baixou 1,93%, aos 22.744,86 pontos, seguido por queda de 1,81% do sul-coreano Kospi, aos 2.963,00 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto caiu 1,07%, a 3.593,60 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,77%, a 2.478,41 pontos. O Taiex também registrou desempenho negativo em Taiwan, com queda de 0,81%, a 17.669,11 pontos.

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“A ômicron ameaça ser o ‘Grinch’ que vai roubar este Natal”, disse o analista Vishnu Varathan, do Mizuho Bank, em relatório. O mercado “prefere segurança a surpresas desagradáveis”, explica, ao destacar incertezas por conta da cepa do coronavírus.

Durante o fim de semana, diversos países do mundo adotaram novas medidas para tentar conter a disseminação da variante. A Holanda decretou quarentena, enquanto França e Áustria apertaram restrições contra viagens internacionais, medida que deve ser seguida por Israel. Na Ásia, a China iniciou uma campanha para acelerar a aplicação de terceira dose das vacinas contra a covid-19.

Outra preocupação está na perspectiva de que as condições financeiras serão menos acomodatícias em 2022, após bancos centrais de EUA, zona do euro, Reino Unido e Japão adotarem medidas que reduzem de alguma forma a acomodação provida pela política monetária durante a crise.

O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), porém, foi na direção contrária ao cortar a sua taxa de juros de referência (conhecida como LPR) para empréstimos de um ano, de 3,85% para 3,80%, a primeira mudança do instrumento em 20 meses. “O corte irá alimentar imediatamente os empréstimos comerciais de taxa flutuante pendentes e também deve levar a empréstimos mais baratos para novos tomadores de empréstimos de taxa fixa”, prevê a Capital Economics.

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Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o movimento geral da Ásia, mas em ritmo mais modesto, e o índice S&P/ASX recuou 0,16%, aos 7.292,20 pontos.

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