Publicidade

Tempo Real

Bolsas da Ásia: China destoa de mercados em queda, pessimistas com sinais dos EUA; veja como foi o pregão desta sexta-feira

Na Oceania, bolsa australiana caiu pelo 2º dia seguido por conta de fraqueza de ações de mineradoras

Bolsas da Ásia: China destoa de mercados em queda, pessimistas com sinais dos EUA; veja como foi o pregão desta sexta-feira
(Foto: Envato Elements)

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira (15), após os últimos dados da inflação dos Estados Unidos abafarem esperanças de cortes mais agressivos dos juros americanos.

Liderando as perdas no continente, o índice sul-coreano Kospi teve queda de 1,91% em Seul, a 2.666,84 pontos, interrompendo uma sequência de três sessões positivas, enquanto o Hang Seng caiu 1,42% em Hong Kong, a 16.720,89 pontos, pressionado por ações de incorporadoras após pesquisa mostrar nova queda nos preços de imóveis na China, o Taiex recuou 1,28% em Taiwan, a 19.682,50 pontos, e o japonês Nikkei cedeu 0,26% em Tóquio, a 38.707,64 pontos.

A inflação ao produtor (PPI) dos EUA superou todas as expectativas, pesando em Wall Street, que teve perdas modestas no pregão de quinta-feira (14), e aumentando as chances de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) seja mais conservador ao decidir sobre eventuais cortes de juros mais adiante. Por enquanto, continua prevalecendo a hipótese de que a primeira redução de juros nos EUA ocorrerá em junho.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Na China continental, por outro lado, os mercados ficaram no azul hoje, sustentados por ações de montadores e de tecnologia. O Xangai Composto subiu 0,54%, a 3.054,64 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,94%, a 1.774,68 pontos. Quando os negócios já haviam se encerrado, o regulador chinês de valores mobiliários prometeu endurecer a supervisão dos mercados de capitais e de processos para o lançamento de ofertas públicas iniciais (IPOs) de ações.

Já no fim da noite (pelo horário de Brasília), o banco central chinês (PBoC) decidiu manter a taxa da linha de empréstimo de médio prazo em 2,5%, sinalizando que não deverá alterar seus juros básicos na próxima semana.

No Japão, após o fechamento do Nikkei, levantamento preliminar mostrou que as maiores empresas do país deverão conceder este ano reajuste salarial médio acima de 5% pela primeira vez desde 1991. Forte aumento salarial é considerado um importante fator para o Banco do Japão (BoJ) encerrar sua política de juro negativo, adotada há mais de oito anos, na reunião deste mês ou de abril. O BC japonês anuncia decisão de política monetária na terça-feira (19).

Na Oceania, a bolsa australiana caiu pelo segundo pregão consecutivo, com a fraqueza de ações de mineradoras. O S&P/ASX 200 teve baixa de 0,56% em Sydney, a 7.670,30 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Publicidade