As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira (20), enquanto investidores contrapuseram o otimismo por relaxamento monetário no Ocidente com um quadro macroeconômico ainda incerto na China. Os ganhos seguem o rali dos últimos dias em Wall Street, onde o índice Dow Jones renovou sucessivas máximas históricas e o S&P 500 se aproximou do nível recorde.
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O movimento reflete a crescente expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) corte juros agressivamente a partir de março, apesar de esforços de dirigentes da instituição para esfriar essa aposta.
Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou em alta de 1,37%, a 33.675,94 pontos. O mercado ainda repercute a decisão do Banco do Japão (BoJ) de manter a política acomodatícia na última terça-feira (19), quando o presidente da instituição, Kazuo Ueda, afirmou que a autoridade monetária preservará a postura paciente na definição dos próximos passos.
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Na Coreia do Sul, o índice Kospi, em Seul, subiu 1,78%, a 2.614,30 pontos. O Taiex, de Taiwan, avançou 0,33%, a 17.635,20 pontos, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, se valorizou 0,66%, a 16.613,81 pontos.
Nos negócios chineses, contudo, a principal referência de Xangai baixou 1,03%, a 2.902,11 pontos, e a de Shenzhen, menos abrangente, recuou 1,23%, a 1.785,34 pontos. O Banco do Povo da China (PBoC) deixou inalterada suas principais taxas de juros pelo quarto mês consecutivo. Para analistas da HSBC Global Research, a segunda maior economia do planeta precisa de mais estímulos para impulsionar os investimentos privados.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, de Sydney, avançou 0,65%, aos 7.537,9 pontos, e chegou perto de seu recorde histórico.