Tempo Real

Bolsas de NY fecham em alta, com noticiário corporativo em destaque

A sessão contou com poucos indicadores e aparições públicas de dirigentes do Banco Central dos Estados Unidos

Bolsas de NY fecham em alta, com noticiário corporativo em destaque
(Foto: Envato Elements)

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira (26), em um sessão com poucos indicadores e aparições públicas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Neste cenário, as atenções se voltaram para um dia agitado para o noticiário corporativo, com atenção a resultados e uma série de movimentações de companhias.

No fechamento, o índice Dow Jones teve alta de 0,04%, aos 39.127,80 pontos; o S&P 500 subiu 0,16%, aos 5.477,90 pontos; e o Nasdaq teve ganhos de 0,49%, aos 17.805,16 pontos.

Para o BMO, os movimentos indicam que os investidores preferem consolidar posições em dia de agenda modesta, enquanto esperam pelos dados da inflação PCE na sexta-feira. No front macro, houve apenas a divulgação de vendas de moradias novas nos EUA, que caíram 11,3% em maio, na comparação mensal, mas sofreram revisão para cima nos números de abril.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Faltam apenas algumas semanas para os balanços do segundo trimestre. De acordo com a FactSet, os analistas esperam um crescimento dos lucros do S&P 500 de 8,8%, ligeiramente abaixo dos 9,0% no início do trimestre, mas ainda o melhor desde os 9,4% vistos no primeiro trimestre de 2022. O guidance do segundo trimestre fornecida durante a temporada de resultados do primeiro trimestre ofereceu algumas conclusões combinadas. O número de empresas (67) que emitiram orientações negativas de lucro por ação para o segundo trimestre ficou acima das médias de cinco (58) e 10 anos (62). No entanto, o número de empresas (44) que emitiram orientações positivas ficou acima das médias de cinco (40) e dez anos (37).

A gigante de entrega de encomendas FedEx saltou 15,53% hoje, após agradar com balanço e projeções. A Rivian disparou 23,24%, após a alemã Volkswagen anunciar investimento de US$ 5 bilhões em uma joint venture que permitirá o uso da tecnologia americana para produção de VEs. O movimento respingou nas concorrentes Lucid (+4,00%) e Tesla (+4,81%).

Já a Apple subiu 2,00% e, em nota, o Bank of America (BofA) destaca que a implementação de inteligência artificial (IA) devem impulsionar o crescimento e margens de lucro da produtora do iPhone. Fontes revelaram à Reuters que a empresa de engenharia alemã Bosch fez uma oferta para adquirir a fabricante norte-americana de eletrodomésticos Whirpool (+17,10%), dona da Brastemp e Consul no Brasil.

Na ponta negativa, o setor bancário caiu praticamente em bloco, em compasso de espera por resultados do teste de estresse do Fed, a ser divulgado após o fechamento dos mercados. Bank of America (-0,96%), Citi (-0,54%) e Morgan Stanley (-0,93%) recuaram. As ações da Moderna caíram 11,01%, depois que a empresa anunciou que sua vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (RSV, na sigla em inglês) recém-aprovada era apenas cerca de 50% eficaz após 18 meses – empalidecendo em comparação com os rivais da Pfizer (-2,04%) e GSK (-3,57%).