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Bolsas de NY fecham em queda, com risco de recessão

Bolsas de NY fecham em queda, com risco de recessão
A estátua da Fearless Girl, um dos símbolos de Wall Street. (Angela Weiss/ AFP)

As bolsas de Nova York fecharam o pregão desta quarta-feira em queda forte hoje, reagindo a dados dos Estados Unidos e notícias de grandes empresas sugerindo recessão da economia americana.

No fechamento, o índice Dow Jones registrou queda de 1,81%, aos 33.296,96 pontos, o S&P 500 caiu 1,56% aos 3.928,84 pontos e o Nasdaq recuou 1,24%, aos 10.957,01 pontos.

As bolsas começaram o pregão em alta, impulsionadas por recuo acima do esperado das vendas no varejo dos Estados Unidos em dezembro. Em um primeiro momento, a reação dos investidores foi positiva, devido a expectativas de que os sinais de recessão na economia pudessem incentivar uma “postura mais suave” do Federal Reserve (Fed) em relação a política monetária.

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No entanto, falas de dirigentes do Fed ao longo do dia reforçaram posicionamento hawkish do banco central americano. O presidente da distrital do Federal Reserve em St. Louis, James Bullard, afirmou que o Fed deve agir de maneira forte e se mover rapidamente para atingir os 5% na taxa de juros, durante entrevista ao The Wall Street Journal.

A dirigente Loretta Mester reforçou o posicionamento, comentando em entrevista à Associated Press que novos aumentos de juros são necessários para esmagar decisivamente o pior surto de inflação em quatro décadas.

Além disso, notícias de demissões em massa pelo Bank of America (BofA) e pela Microsoft aumentaram o temor por uma recessão mais severa do que o esperado, reduzindo o apetite de risco dos investidores de Wall Street. “Esperamos que o apetite por risco piore ainda mais nos próximos meses, apoiando ambas as moedas”, analisa a Capital Economics. No fim, as ações de BofA e Microsoft recuaram 2,32% e 1,89%, respectivamente.

No final da tarde, a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve provocou uma reação tímida nas bolsas, incentivando a tendência de queda. O levantamento apresentou indícios de que a alta inflação continuou reduzindo o poder de compra dos consumidores. O mercado de trabalho também segue apertado e com dificuldades de contratação, enquanto empresários esperam que o aumento de preços futuros em geral modere no decorrer deste ano.

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