Os mercados acionários de Nova York fecharam hoje sem direção única, após a notícia do corte na produção de petróleo da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) aumentar preocupações sobre a pressão da energia sobre a inflação. Entretanto, a notícia ajudou ações de petroleiras americanas, que subiram até 8%. Também orientando negociações, estão os resultados abaixo do esperado e duas leituras do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA.
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O índice Dow Jones subiu 0,98%, aos 33.601,15 pontos, o S&P 500 avançou 0,37%, aos 4.124,50 pontos e o Nasdaq fechou em baixa de 0,27%, aos 12.189,45 pontos.
O corte na oferta de petróleo da Opep+ trouxe temores de que a commodity poderá pressionar os preços de energia, fazendo com que o Federal Reserve (Fed) mantenha juros elevados por mais tempo, segundo análise do deVere Group.
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Entretanto, a alta do petróleo beneficiou empresas do setor de energia dos EUA, com os papéis da ConocoPhillips saltando 9,28%, os da Chevron subindo 4,19% e os da Exxon Mobil avançando 5,89%.
A ideia de mais altas nos juros foi trazida por James Bullard, presidente da distrital do Federal Reserve (Fed) de St. Louis, que afirmou que o BC americano precisa levar à taxa para acima de 5%. Bullard afirmou que está em aberto como a mudança da Opep+ irá ter impacto no longo prazo. O dirigente, entretanto, não vota nas decisões monetárias deste ano.
Investidores acompanharam dados mais fracos que o esperado de PMIs dos Estados Unidos, na leitura do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) e da S&P Global, interpretados como sinais de que o país passará por uma recessão, indica análise do Wells Fargo, o que prejudica o apetite de risco.
Entre ações em foco, Tesla caiu 6,12%, após divulgar no domingo alguns de seus resultados no primeiro trimestre de 2023. As entregas de veículos, apesar de terem representado uma alta de 36% ante o mesmo período no ano anterior, vieram abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet. Já o McDonald’s teve alta de 0,90%, no dia de divulgação de notícia de que a empresa deve começar a demitir funcionários.
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