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Bolsas de NY fecham em alta com desaceleração do CPI dos EUA

Entre os destaques de hoje, estão os papéis da Boeing e da Disney

Bolsas de NY fecham em alta com desaceleração do CPI dos EUA

Os mercados acionários de Nova York fecharam em alta, em pregão de alta volatilidade, com dados da inflação (CPI) dos Estados Unidos e comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed) no radar.

O índice Dow Jones subiu 0,64%, aos 34.189,97 pontos, o S&P 500 avançou 0,34%, aos 3.983,17 pontos, e o Nasdaq fechou em alta de 0,64%, aos 11.001,10 pontos.

Os dados que mostraram desaceleração da inflação dos Estados Unidos de hoje abriram espaço para novas perspectivas para o futuro da taxa de juros do país. Segundo a Oxford Economics, os resultados do CPI foram um “pequeno passo na direção certa” para controlar a inflação do país e não alteram a expectativa da alta de 25 pontos-base (bp) nas taxas de juros na próxima reunião do Fed. Já o ING vai além e antecipa que o Fed poderá cortar juros em até 100 pontos-base (pb) no segundo semestre, ante risco de recessão, visto que uma contração na economia parece “inevitável”.

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Segundo o presidente da distrital de Filadélfia, Patrick Harker, a ideia de recessão não faz parte de sua previsão. Em evento, ele afirmou que alta de 25 pontos-base nas taxas de juros dos EUA por parte do Fed serão “apropriados daqui para frente”. Já James Bullard, da unidade de St. Louis do Fed, afirmou que dados de hoje são “encorajadores” e a tendência é que o movimento continue, fazendo de 2023 “um ano desinflacionário”, o que aumentou a confiança dos mercados. Seguindo as indicações sobre inflação, o presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, defendeu a continuidade do aperto monetário até os EUA chegarem à meta de inflação, de 2%. Nem Bullard nem Richmond integram o comitê de votação das decisões monetárias do Fed deste ano.

Entre os destaques de hoje, estão os papéis da Boeing, que subiram mais de 3,02%, em dia marcado pela definição do preço-alvo de suas ações por US$ 200 pelo Credit Suisse. Já a Disney teve alta de mais de 3,61%, com a luta do investidor ativista Nelson Peltz por um assento no conselho da empresa.

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