(Gabriel Bueno da Costa, Estadão Conteúdo) — Os mercados acionários da Europa chegaram a subir em parte do dia, mas terminaram a terça-feira com sinal predominantemente negativo, em parte influenciadas pela manhã negativa em Nova York. A perspectiva de mais aperto monetário pelo Banco Central Europeu (BCE) e o risco de recessão na zona do euro estiveram em foco, enquanto ações de bancos chegaram a apoiar algumas praças.
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O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,67%, em 419,81 pontos.
Na agenda de indicadores da zona do euro, o índice de sentimento econômico recuou de 98,9 em julho a 97,6 em agosto, ante previsão de 97,9 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. A leitura foi a mais fraca em 18 meses nessa pesquisa. Na avaliação do ING, a percepção dos agentes piora na região com o risco de recessão mais próxima e empresas pessimistas sobre a atividade.
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Com a inflação forte, porém, continua a haver perspectiva de aperto monetário. Alguns dirigentes têm se pronunciado nos últimos dias sobre a possibilidade de uma alta de 75 pontos-base na reunião de 8 de setembro, ante a inflação recorde na região da moeda comum. Já Philip Lane, economista-chefe, argumentou por um “ritmo constante” na elevação para minimizar consequências negativas do aperto.
Nos mercados acionários, algumas ações de bancos subiam, com a perspectiva de juros mais altos. Barclays, por exemplo, avançava mais de 1,5% em Londres, enquanto Deutsche Bank também superava essa faixa em Frankfurt.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,88%, em 7.361,63 pontos, na volta de um feriado na segunda-feira.
Em Frankfurt, o índice DAX foi na contramão da maioria e subiu 0,53%, a 12.961,14 pontos.
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Na Bolsa de Paris, o CAC 40 recuou 0,19%, a 6.210,22 pontos. Em Milão, o índice FTSE MIB fechou em queda de 0,08%, em 21.825,22 pontos.
Na Bolsa de Madri, o índice Ibex 35 registrou queda de 0,12%, a 7.979,80 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 registrou baixa de 1,50%, a 6.020,56 pontos.