As principais bolsas europeias caem mais de 2% na manhã desta quinta-feira, após Wall Street sofrer fortes perdas ontem, à medida que balanços desanimadores de grandes varejistas americanos mostraram o impacto da inflação elevada nos EUA, a maior economia mundial.
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Por volta das 6h15 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 2,07%, a 424,97 pontos. A pressão vinha principalmente do segmento de varejo, que tinha queda de 4,8%.
Nesta manhã, os índices futuros das bolsas de Nova York sugerem continuidade do mau humor, com perdas superiores a 1%.
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Nas próximas horas, investidores vão acompanhar a ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Da semana passada para cá, dirigentes do BCE vêm aparentemente preparando o terreno para que a instituição comece a elevar juros a partir de julho, após a conclusão do programa de compras de ativos – conhecido como APP -, prevista para o início do terceiro trimestre.
Também seguem no radar a perspectiva de mais aumentos de juros nos EUA e a situação da covid-19 na China. Embora Xangai siga avançando no combate à doença, foram decretados lockdowns em outras partes do território chinês.
Às 6h30 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 2,46%, a de Paris recuava 2,16% e a de Frankfurt cedia 2,05%. Já as de Milão e Madri tinham perdas de 1,31% e 1,45%, respectivamente, mas a de Lisboa contrariava o viés negativo da Europa e subia 0,37%.
No câmbio, o euro se fortalecia a US$ 1,0490, de US$ 1,0468 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra avançava a US$ 1,2373, de US$ 1,2342 ontem.
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