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Bolsas da Europa fecham em alta, com alívio sobre ômicron

Além disso, indicadores macroeconômicos positivos na região potencializaram as altas

Bolsas da Europa fecham em alta, com alívio sobre ômicron
Resultado das principais bolsas de valores da Europa. REUTERS

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira (7), com os mercados em uma busca generalizada por risco. Os investidores estão mais aliviados com relação à ômicron, diante de dados iniciais que mostram que a cepa provoca casos leves da doença. Além disso, indicadores macroeconômicos positivos na região potencializaram as altas.

Analista da Oanda, Craig Erlam destaca que o mercado ainda está frágil, “mas os primeiros sinais oferecem alguma esperança. O anúncio inicial, algumas semanas atrás, fez com que os investidores temessem o pior e, até agora, não é isso que estamos vendo. O tempo dirá se os investidores estão se adiantando”.

Nesse cenário, o índice Stoxx 600, que mede o desempenho de 600 empresas por todo o continente, subiu 2,45%, para 480,18 pontos. Em Frankfurt, o DAX fechou em alta de 2,82%, para 15.813,94 pontos, e o CAC 40 subiu 2,91%, para 7.065,39 pontos, em Paris, puxado por ações da Kering (+5,74%) e STMicroelectronics (+5,68%).

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O analista da CMC Markets, Michael Hewson, também foi cuidadoso na análise e disse que “como a semana passada nos mostrou, embora o sentimento tenha sido positivo em um dia, não demorou muito para virar de cabeça para baixo e torná-lo negativo na próxima”.

Ações da Anglo American (+6,49%), Ferguson (+5,92%) e BHP Group (+5,59%) puxaram o londrino FTSE 100, que fechou em alta de 1,49%, aos 7.339,90 pontos. Já em Milão, o FTSE MIB subiu 2,41%, a 27.137,98 pontos. Nas praças ibéricas, o PSI 20 avançou 1,04% em Lisboa, a 5.567,68 pontos, e o madrilenho Ibex 35 subiu 1,42%, a 8.559,50 pontos.

Dados macroeconômicos no Velho Continente também deram forças aos índices europeus hoje. O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro se expandiu em um ritmo forte no terceiro trimestre, recuperando quase totalmente a perda registrada durante a recessão induzida pela covid-19. A produção industrial da Alemanha cresceu 2,8% em outubro ante setembro. O resultado superou expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam avanço de 1% no período.

A Capital Economics destaca que os dados divulgados hoje mostram que a economia da zona do euro se recuperou para um nível apenas 0,5% inferior à atividade do período pré-pandemia. “Mas, com os casos de covid-19 aumentando, os governos apertando as restrições e os problemas de abastecimento restringindo a produção, a economia parece fadada a um quarto trimestre muito fraco”, projeta a consultoria, em relatório.

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