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Bolsas da Europa fecham em alta, com techs em destaque

Divulgação de indicadores econômicos na região impactou as ações europeias

Bolsas da Europa fecham em alta, com techs em destaque
Resultado das principais bolsas de valores da Europa. REUTERS

As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, após a divulgação de indicadores econômicos na região. Em linha com o movimento observado em Nova York, as ações do setor de tecnologia se destacaram no último pregão de um mês turbulento nos negócios, em recuperação parcial após perdas recentes.

O índice Stoxx 600, que reúne as principais empresas de capital aberto do continente, encerrou a sessão com ganho de 0,72%, a 468,88 pontos. No mês, contudo a referência teve desvalorização de 4,31%.

O subíndice de tecnologia avançou 3,47% hoje, mas acumula tombo de 12,8% no ano. O setor é um dos mais afetados pelas perspectivas de aperto monetário, sobretudo nos Estados Unidos. O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) manteve os juros inalterados na última quarta-feira, mas sinalizou que deve aumentá-lo em março.

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Do outro lado do Atlântico, Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE) divulgam suas decisões na próxima quinta-feira, em caminhos divergentes. Enquanto o mercado espera que o BoE suba a taxa básica de juros pelo segundo encontro consecutivo, o BCE ainda está distante de tomar medida semelhante, apesar da escalada inflacionária.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 4,9% na comparação anual de janeiro, de acordo com dados oficiais preliminares. O resultado representa uma desaceleração em relação à alta de 5,3% na leitura final de dezembro, mas superou as previsões de analistas. Já o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,3% no quarto trimestre ante o terceiro trimestre de 2021, em linha com o consenso.

Nesse cenário, o índice DAX, de Frankfurt, avançou 0,99%, a 15.471,20 pontos. Em Paris, o CAC ganhou 0,48%, a 6.999,20 pontos. Já o FTSE MIB, de Milão, se elevou 0,94%, a 26.814,05 pontos.

Na contramão, o FTSE 100, de Londres, recuou 0,02%, a 7.464,37 pontos. A Capital Economics explica que o mercado acionário britânico conseguiu resistir à volatilidade nos negócios globais este mês, ajudado pelo setor de energia – que compõe 8% das ações do FTSE.

“Nossa opinião é que a avaliação e a composição das ações do Reino Unido, bem como a libra esterlina mais fraca, significarão que o FTSE 100 superará o S&P 500”, prevê, ponderando que o aperto monetário do BoE pode ameaçar o cenário.

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Nas praças ibéricas, o Ibex 35, de Madri, aumentou 0,03%, a 8.612,80 pontos, de acordo com cotação preliminar. Já em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,77%, a 5.564,35 pontos, após o Partido Socialista conquistar confortável vitória nas eleições gerais de ontem e abrir caminho para implementar seu orçamento.