Bolsas da Europa fecham na maioria queda, com escalada do coronavírus

O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações do continente, caiu 0,11%, a 487,98 pontos.

O agravamento da pandemia tira fôlego do tradicional rali de fim de ano dos mercados acionários. Os papéis de empresas ligadas ao setor de viagens são os mais penalizados, diante dos temores de que fronteiras voltem a ser fechadas. A maioria dos governos, no entanto, tem evitado decretar restrições duras.

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A disseminação da Covid-19 continua forte na França. De acordo o ministro da Saúde do país, Olivier Véran, foram registradas nas últimas 24 horas mais de 208 mil casos diários de contaminação pela doença. Em um intervalo de pouco menos de uma semana, é a terceira vez que o país supera seu recorde de casos diários.

Portugal também renovou ontem o recorde de diagnósticos positivos, com 17 mil. Na Inglaterra, foram confirmados 117 mil casos, mas o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, reiterou que não pretende impor novas restrições à mobilidade antes do final do ano. Na Espanha, governos regionais decidiram limitar as celebrações pela chegada de 2022, para conter a disseminação do vírus.

O FTSE 100, da bolsa de Londres, foi o destaque entre as praças europeias, fechando em alta de 0,66%, aos 7.420,69 pontos. Em Portugal, o índice PSI-20 avançou 0,25%, aos 5574,50 pontos.

Em queda, o DAX, da Bolsa de Frankfurt recuou 0,70%, aos 15.852,61 pontos, e o CAC 40 em Paris caiu 0,27%, aos 7.161,52 pontos, enquanto o FTSE MIB teve baixa de 0,37% em Milão, aos 27.344,25 pontos. Em Madri, o Ibex 35 teve queda de 0,17%, aos 8.673,70 pontos no fechamento do pregão.

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