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Bolsas da Europa fecham em segunda alta consecutiva, apesar de Ômicron

A maioria dos governos evitam endurecer as medidas restritivas e o fato é encarado positivamente no mercado

Bolsas da Europa fecham em segunda alta consecutiva, apesar de Ômicron
Foto: REUTERS/Ralph Orlowski

As bolsas da Europa fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo. Nem mesmo a variante Ômicron da covid-19 tendo deflagrado uma escalada no número de casos em vários países, foi capaz de reduzir o apetite dos investidores. Com a maioria dos governos evitando endurecer as medidas restritivas, o fato é encarado positivamente no mercado.

O clima de festas de fim de ano, contudo, reduz a liquidez nas mesas de operações, em especial com o pregão em Londres se mantendo fechado nesta terça-feira. Entretanto, as principais praças do continente sustentaram o tradicional rali de fim de ano.

O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, fechou em alta de 0,62%, a 488,50 pontos.

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Em Londres, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, assegurou que não pretende impor novas restrições na Inglaterra antes do fim do ano. O uso de máscara e o trabalho remoto voltaram a ser recomendados pelo governo, mas não houve decreto de lockdown integral. Na Escócia, na Irlanda do Norte e no País de Gales, limites foram colocados limites em reuniões sociais e eventos de massa à medida que a Ômicron se espalha.

Na França, a gestão do presidente Emmanuel Macron decidiu limitar grandes eventos em locais fechados a 2 mil pessoas e em ambientes abertos, a 5 mil. A administração também orientou obrigatoriedade de trabalho em casa pelo menos três vezes por semana, em setores em que isso é possível. No último sábado, o país teve mais de 100 mil casos da doença em único dia pela primeira vez desde o começo da crise sanitária.

Entre investidores, a avaliação é de que políticas brandas como essas podem mitigar o impacto econômico do recrudescimento da pandemia.

O CAC 40 em Paris registrou alta de 0,57%, aos 7.181,11 pontos, enquanto o DAX, da Bolsa de Frankfurt, avançou 0,81%, aos 15.963,70 pontos.

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Na Espanha, a coalizão governista de esquerda garantiu nesta terça-feira a aprovação de uma reforma trabalhista histórica apoiada por sindicatos e empregadores, além de um novo plano de gastos nacionais para o próximo ano que inclui um grande desembolso de fundos de recuperação de pandemia. O orçamento aprovado de 450 bilhões de euros (US$ 509 bilhões) para 2022 aloca mais da metade dos fundos para educação, saúde, pensões, subsídios e outros gastos sociais.

Em Madri, o Ibex 35 subiu 0,77%, aos 8.688,90 pontos no fechamento do pregão. O índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, avançou 0,47%, aos 5.560,79 pontos. Por fim, o FTSE MIB registrou alta de 0,78% em Milão, aos 27.444,93 pontos.

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