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Bolsas da Europa fecham a maioria em alta

Sessão foi marcada por dados da indústria, pelo Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha

Bolsas da Europa fecham a maioria em alta
Bolsa de Valores de Frankfurt Foto: REUTERS

Os mercados acionários da Europa fecharam em alta hoje, em sessão marcada por dados da indústria, pelo Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha e por novos direcionamentos para os aumentos de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE). Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,64%, a 7.844,07 pontos, uma alta semanal de 1,88%, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 0,19%, a 15.086,52 pontos, subindo 3,26% na semana.

O CAC 40, em Paris, avançou 0,69%, a 7.023,50 pontos (+2,37% na semana), e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,19%, a 25.783,48 pontos (subindo 2,40% na semana). Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,63%, a 8.883,40 pontos (+2,21 de crescimento semanal). Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 0,17%, a 6.031,64 pontos, uma alta de 2,07% na variação semanal. As cotações são preliminares. A produção industrial da zona do euro subiu 1% em novembro ante outubro, segundo a Eurostat. O aumento além do esperado pelo mercado, junto com os dados do PIB da Alemanha, que teria desacelerado e crescido 1,9% em 2022, segundo dados preliminares, são vistos como boas notícias para a Capital Economics, que indica que a não seria “surpreendente” se a zona do euro conseguisse evitar uma recessão.

“No geral, está claro que os riscos estão direcionados para o desempenho da economia um pouco melhor do que esperávamos no final do ano passado. Tínhamos previsto um declínio de 0,5% trimestral no PIB para o quarto trimestre, mas agora é provável que tenha encolhido menos do que isso”, destaca a análise.

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Investidores também se mantiveram atentos aos resultados sobre a balança comercial da região, que apresentou um déficit menor em novembro, e à produção industrial do Reino Unido, que, apesar de ter caído 0,2%, teve contração menor que a esperada pelo mercado. Ainda, novas sinalizações sobre os aumentos de juros por parte do BC europeu ficaram no radar de investidores. Hoje, o membro do conselho do BCE Martins Kazaks disse à Reuters que seria necessária uma recessão profunda para o BCE cortar juros este ano. Declarações como esta fizeram com que o Fitch Ratings aumentasse sua previsão para as altas da taxa de refinanciamento por parte do BCE.

As ações em destaque, segundo análise da CMC Markets, se concentraram em empresas aéreas, como Wizz Air, que teve alta de mais de 3% e easyJet, com alta de mais de 4%, ambas na Bolsa de Londres. Já a Airfrance teve alta de mais de 6%, em Paris, enquanto a Ryainair avançou quase 1% na Bolsa da Irlanda. Segundo a análise, os números ainda refletem a Copa do Mundo.

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