As bolsas da Europa fecharam em alta, favorecidas por empresas de energia, na esteira da força do petróleo, e ainda seguindo expectativas de estímulos na China. Londres, que operou a maior parte do pregão no vermelho, recuperou as perdas e fechou em leve alta – 0,12, aos 7.282,52 pontos -, após o índice FTSE 100 ser prejudicado pelo avanço de salários do Reino Unido, que alimentou expectativas de mais aperto monetário pelo Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
Na visão do ING, os dados do mercado de trabalho no Reino Unido são “um golpe” ao BoE. “Há alguns meses, parecia que o crescimento dos salários no Reino Unido havia atingido o pico. Agora está funcionando em seu ritmo mais rápido”, avalia o banco holandês, indicando que o BC do Reino Unido poderá repetir a alta de 50 pontos-base (pb) na próxima decisão monetária, em agosto, para conseguir controlar a inflação.
O CAC 40, em Paris, avançou 1,07%, a 7.220,01 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,68%, a 28.061,59 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,86%, a 9.332,80 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,37%, a 5.924,05 pontos. As cotações são preliminares. Na visão da CMC Markets, o índice CAC 40, em Paris, ganha impulso diferenciado de seus pares devido às empresas de artigo de luxo, com destaque para os desempenhos “sólidos” da LVMH (mais de 2%) e da Hermes (mais de 2%).
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Empresas também recebem impulso da alta do petróleo, que beneficia o papel de petroleiras como a Total Energies (mais de 1,5%), na França, a Eni (quase 1,0%), na Itália, e a Galp Energia (quase 1,0%), em Lisboa. As bolsas ainda subiam “na expectativa de que os esforços da China para apoiar seu setor imobiliário possam se traduzir em novas medidas para apoiar uma recuperação na atividade econômica”, pontua a CMC.