As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta, revertendo parte das fortes perdas da véspera, enquanto investidores se posicionam para decisões de política monetária em economias de peso, entre elas Estados Unidos e Reino Unido. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,09%, aos 7.660,20 pontos; em Frankfurt, o DAX recuou 0,40%, aos 15.664,48 pontos; em Paris, o CAC 40 subiu 0,08%, aos 7.282,12 pontos; em Milão o FTSE MIB subiu 0,60%, aos 28.757,63 pontos; em Madri, o Ibex 35 teve ganhos de 0,40% aos 9.520,30 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 cresceu 0,45% aos 6.154,55 pontos. As cotações são preliminares.
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Hoje, a inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro indicou leve desaceleração, um pouco além do esperado pelo mercado, e segundo a Oxford Economics, reforçou a tese majoritária dos investidores de que o Banco Central Europeu (BCE) chegou ao nível mais elevado em sua alta de juros. Os olhos do mercado agora se voltam à decisão do Fed, que será divulgada amanhã e tem uma pausa na alta de juros como unanimidade no mercado.
Na França, os papéis do grupo varejista Casino Guichard-Perrachon, controlador do Grupo Pão de Açúcar no Brasil, subiram 0,18% depois de anunciar ontem um “acordo em princípio” com um grupo de credores de títulos de dívida. As ações chegaram a subir mais de 4%, mas perderam ímpeto no fim do pregão. Em Frankfurt, as ações da Volkswagen subiram 2,85% no pregão, depois de terem sua recomendação de compra e o preço-alvo de seus papéis elevados pelo Jefferies. A fornecedora de metais alemã Aurubis atualizou suas perspectivas de lucro hoje e viu suas ações saltarem 2,94%.
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Em destaque, as ações da Deutsche Post caíram 6,68%, a maior queda registrada no índice Dax, após ter registrado forte altas ontem, quando anunciou que vai descontinuar um serviço de entrega. Em Londres, BP (+1,08%) e Shell (+0,85%) estiveram entre os destaques da sessão, em meio à contínua escalada do petróleo, no dia em que o barril do Brent mais líquido superou a marca de US$ 95.
Investidores também monitoram o setor bancário do Reino Unido, depois de um dos vice-presidentes do BoE Sam Woods ter afirmado hoje que os bancos do país estão enfrentando uma deterioração no valor de seus ativos. Na próxima quinta-feira, o BoE decide juros em um contexto de persistência na inflação britânica.