As bolsas da Europa operam em tom ligeiramente positivo nas primeiras horas do pregão desta quinta-feira (30), enquanto investidores tentam firmar o tradicional rali de fim de ano nos mercados acionários, mas têm ímpeto limitado pelo vertiginoso avanço da variante Ômicron do coronavírus na região.
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Por volta das 06h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600, que reúne as principais ações do continente, marcava alta de 0,20%, a 488,95 pontos.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou ontem para o risco de que a confluência entre as cepas Ômicron e Delta provoque um “tsunami” de casos de covid-19.
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“Isso continuará a colocar uma pressão imensa sobre os profissionais de saúde exaustos e os sistemas de saúde à beira do colapso”, advertiu Tedros.
A França voltou a renovar recorde no volume de infecções, com 208 mil diagnósticos em apenas um dia. Estados Unidos, Itália e Reino Unido também tiveram máximas na quantidade de casos, levando o mundo a se aproximar de 1 milhão de registros da doença em uma semana.
Apesar dos números alarmantes, a resistência dos governos em implementar restrições duras à mobilidade ajuda a tranquilizar investidores. Com a liquidez deprimida pelas festividades de fim de ano, os sinais divergentes dificultam o estabelecimento de um rumo definido nos mercados.
Amanhã, os negócios ficarão fechados em Itália, Alemanha e Espanha, enquanto Reino Unido, França e Portugal operam com um pregão mais curto.
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No horário citado acima, a Bolsa de Londres avançava 0,02%, Frankfurt subia 0,15% e Paris ganhava 0,31%. Já Milão aumentava 0,04%, Lisboa aumentava 0,15% e Madri cedia 0,10%. No câmbio, o euro recuava a US$ 1,1303 e a libra diminuía a US$ 1,3456.