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Bolsas da Europa fecham em queda, influenciadas por balanços ruins

Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,86%, a 7.291,28 pontos

Bolsas da Europa fecham em queda, influenciadas por balanços ruins
Pedestre caminha em frente à Bolsa de Valores de Londres 24/08/2015 REUTERS/Suzanne Plunkett

As bolsas da Europa fecharam em baixa hoje, depois de grandes empresas divulgarem balanços que desagradaram investidores, e na esteira de indícios de fraqueza da economia da zona do euro, com “dados preocupantes para a economia”, segundo a Capital Economics, em referência à pausa de juros do Banco Central Europeu (BCE) ontem.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,86%, a 7.291,28 pontos; em Frankfurt, o DAX recuou 0,15%, aos 14.687,41 pontos; em Paris, o CAC 40 caiu 1,21%, aos 6.795,38 pontos; em Madri, o Ibex 35 recuou 0,46% aos 8.921,30 pontos; em Milão, o FTSE MIB subiu 0,80%, a 27.287,45 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,39%, aos 6.213,08 pontos. As cotações são preliminares.

Desde ontem, com a decisão do BCE de pausar a alta de juros, as bolsas operaram com viés negativo, pois, segundo analistas, a autoridade monetária deu sinais de que a economia do bloco pode crescer menos do que o esperado. Hoje, no início da manhã, os índices acionários europeus chegaram a ensaiar melhora, puxados pelo setor de energia, que reagiu à alta do petróleo. Porém, os balanços negativos também contribuíram para puxar os índices para o vermelho.

Em Paris, os papéis da Air France-KLM subiram 0,60%, depois que a empresa teve resultados trimestrais que apontaram receita aquém do esperado mas lucro operacional positivo. O balanço do NatWest, no Reino Unido, indicou rebaixamento da perspectiva da empresa para o ano inteiro e contribuiu para o pessimismo no setor bancário, afirma o CMC Markets, com a ação caindo 11,10%. Na esteira dos números do banco, o Barclays recuou 2,30% e o Lloyds caiu 2,98%, levando o índice FTSE100 para a maior baixa em dois meses.

Também hoje, europeus monitoraram o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA, que veio levemente acima do esperado e, segundo a Oxford Economics, mostra que o Federal Reserve (Fed) deverá ser muito cauteloso caso opte por subir juros.

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