Pedestre caminha em frente à Bolsa de Valores de Milão 25/02/2020 REUTERS/Flavio Lo Scalzo
Por André Marinho – As bolsas europeias avançam cerca de 1%, após melhora em índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da China reforçar otimismo sobre relaxamento das restrições contra a covid-19 no país. O cenário trouxe bom humor às mesas de operações globais, no início da semana que será marcada por decisão monetária do Banco Central Europeu (BCE) e dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos.
Por volta das 06h40 (de Brasília), o índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, avançava 0,91%, a 444,11 pontos.
Os ganhos estendem o ânimo positivo observado na sessão asiática, na esteira da expectativa por recuperação da segunda maior economia do planeta. O índice de gerentes de compras (PMI) composto chinês subiu de 37,2 em abril para 42,2 em maio, de acordo com pesquisa divulgada pela S&P Global e a Caixin Media.
Também no radar, uma reportagem do The Wall Street Journal informou que reguladores chineses se preparam para encerrar investigações contra a gigante de carona DiDi Global, além da plataforma de logística Full Truck Alliance e da empresa de recrutamento online Kanzhun.
Na Europa, investidores voltam o foco ao Banco Central Europeu (BCE), que deve sinalizar o fim do programa de compra de ativos na decisão da próxima quinta-feira, abrindo caminho para alta de juros em julho. Segundo o Financial Times, a instituição pode acertar um compromisso especial para evitar turbulências nos mercados de dívidas.
No noticiário político, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, enfrentará uma votação de confiança em seu Partido Conservador hoje. Para seguir na liderança da legenda e, portanto, do país, o premiê precisará obter voto favorável de mais da metade dos 359 parlamentares conservadores.
Apesar disso, no horário citado acima, a bolsa de Londres subia 1,39%, na volta do feriado que deixou os mercados locais fechados por dois dias na semana passada. Frankfurt, por sua vez, ganhava 0,96% e Paris, 1,18%. Já Milão aumentava 1,38%, Lisboa, 0,64% e Madri, 0,86%. No câmbio, o euro subia a US$ 1,0743 e a libra, a US$ 1,2558. O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais fortes, recuava 0,22%, a 101,922 pontos.