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Bolsas de NY devem abrir em baixa com alta do petróleo guerra e Fed

A guerra na Ucrânia e os pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve são os principais temas

Bolsas de NY devem abrir em baixa com alta do petróleo guerra e Fed
Foto: Lucas Jackson/ Reuters (Foto: Lucas Jackson/ Reuters)

As bolsas de Nova York devem abrir em queda nesta quarta-feira, conforme apontam os índices futuros, com alta dos preços do petróleo causada por problemas de produção do combustível em um duto que liga o Casaquistão ao Mar Negro, o que pode retirar um milhão de barris por dia do fornecimento global do produto, de acordo com o governo russo. A guerra na Ucrânia e os pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve são os principais temas que serão acompanhados hoje por investidores em Wall Street.

Às 10h11 (de Brasília), o futuro do Dow Jones caía 0,46%, o do S&P 500 recuava 0,55% e o do Nasdaq tinha baixa de 0,80%.

O barril do petróleo chegou a atingir US$ 113 (WTI) e US$ 120 (Brent) hoje com a informação do governo russo de que ocorrerá uma queda de um milhão de barris por dia de suas exportações da commodity, cerca de 1% da demanda global de combustível, devido a problemas causados por tempestades. Os reparos podem levar dois meses, destacou o The Wall Street Journal.

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A alta dos preços do petróleo ocorre em um contexto da invasão das forças militares da Rússia na Ucrânia. Fontes do governo americano apontaram que soldados de Belarus podem agora ajudar o exército de Moscou a tentar ocupar as principais cidades do país liderado pelo presidente Volodymyr Zelensky. Fortes batalhas ocorrem em várias localidades, inclusive nas imediações da capital, Kiev.

O mundo também acompanha a viagem do presidente dos EUA, Joe Biden, que chegará hoje à noite a Bruxelas, onde participará de uma reunião extraordinária da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Biden deverá pressionar os aliados europeus a aumentar as sanções contra a Rússia. Por outro lado, não há consenso na Comunidade Europeia sobre o corte das importações de combustíveis de Moscou. A Alemanha é contra tal medida, pois depende muito das commodities energéticas vendidas pelo governo de Putin, uma herança das boas relações da ex-chanceler Angela Merkel com o líder do Kremlin.

Investidores também aguardam pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve, uma semana depois que o Fed iniciou o processo de longo aperto monetário nos EUA.

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