As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira (15), após nova rodada de dados de emprego e vendas no varejo dos Estados Unidos apontarem boas condições da saúde da maior economia do mundo, afastando-a de temores de recessão. Ainda hoje, os ganhos do S&P 500 recuperaram as perdas registradas em agosto, e o subíndice de semicondutores do S&P 500 subiu mais de 4%.
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O índice Dow Jones subiu 1,39%, aos 40.563,06 pontos, o S&P 500 avançou 1,61%, aos 5.543,22 pontos e o Nasdaq fechou em alta de 2,34%, aos 17.594,50 pontos.
O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caiu 7 mil na semana encerrada em 10 de agosto, para 227 mil, segundo o Departamento do Trabalho americano. Já as vendas no varejo dos EUA subiram 1% em julho ante junho, para US$ 709,7 bilhões, acima das expectativas de analistas consultados pela FactSet, que esperavam avanço de 0,3% no período.
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Os ganhos recentes da “combinação de dados” dos EUA, consolidaram as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) iniciaria um ciclo de corte de taxas em setembro. E dados “não tão fracos” que variam de vendas no varejo a PMI de serviços e pedidos de auxílio-desemprego, ajudam a reduzir as preocupações sobre um pouso forçado, apontou relatório do CityIndex.
A cesta de indicadores hoje impulsionou os ganhos em Nova York e levou o índice S&P 500 a reverter as perdas em agosto, contornando a derrocada recente após a leitura do payroll de julho suscitar temores por uma recessão na maior economia do mundo.
Entre destaques, a Ulta Beauty, varejista de cosméticos, hoje saltou 11,17%, após a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, revelar que comprou uma fatia da companhia no último trimestre. Os papéis da Nike também performaram acima da média, com alta de 5,07% após a notícia de que a gestora Pershing Square, do megainvestidor Bill Ackman, adquiriu participação na marca.
Já as ações da Walmart avançaram 6,58%, depois da companhia surpreender investidores com lucro líquido e receita no segundo trimestre acima das expectativas.
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