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Bolsas de NY fecham em alta, após resultado positivo da Netflix

Nasdaq teve alta de 1,58%, liderando a subida em Wall Street

Bolsas de NY fecham em alta, após resultado positivo da Netflix
Homens sentados acompanhando o pregão da B3 (FOTO:Divulgação)

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, com ações ligadas ao uso intensivo de tecnologia em foco. A Netflix informou lucro acima do esperado por analistas e animou investidores. A notícia de que a Google pode suspender contratações por duas semanas ficou em segundo plano.

No fechamento, o Dow Jones subiu 0,15%, a 31.874,84 pontos, o S&P 500 avançou 0,59%, a 3959,90 pontos, e o Nasdaq teve alta de 1,58%, a 11.897,65 pontos.

Após o fim da sessão ontem, a Netflix informou avanço no lucro, a US$ 1,44 bilhão. Diluído por ação, o lucro ficou em US$ 3,20, acima da previsão de US$ 2,95 por analistas. Na temporada anterior de balanços, resultados decepcionantes pela companhia chegaram a acarretar queda diária de 20% na ação.

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Dessa vez, ninguém esperada que a Netflix fosse o gatilho para “um rali decente” para outras ações de tecnologia, mas é exatamente o que está acontecendo, diz o analista da Oanda Edward Moya. Hoje, a Netflix subiu 7,36%, acompanha por Tesla (+0,80%), Meta (+4,16%) e Amazon (+3,86%).

As ações da Alphabet tiveram leve alta de 0,06%, após o site The Information revelar que a Google suspenderá contratações por duas semanas. Redução no ritmo de contratação este ano também já foi anunciada por companhias como Microsoft (+1,06%) e Apple (+1,35%).

“Os papéis sobem enquanto cresce em Wall Street a confiança de que os lucros corporativos não cairão de um penhasco”. O pessimismo, porém, não deve ir embora completamente, nota Moya. Operadores aguardam a decisão monetária do Banco Central Europeu (BCE) amanhã, decisão russa sobre fluxo de gás pelo gasoduto Nord Stream 1 e os desenvolvimentos políticos na Itália, que podem resultar em um colapso do governo de Mario Draghi.

Mais cedo, as bolsas chegaram a perder fôlego após queda mensal de 5,4% nas vendas de moradias usadas em junho nos Estados Unidos.