O Bradesco (BBDC4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,2 bilhões no terceiro trimestre de 2025, aumento de 18,8% em doze meses e de 2,3% frente ao segundo trimestre.
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O Bradesco (BBDC4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,2 bilhões no terceiro trimestre de 2025, aumento de 18,8% em doze meses e de 2,3% frente ao segundo trimestre.
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O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 14,7%, crescimento de 2,3 pontos porcentuais em um ano, e alta de 0,1 ponto porcentual em um trimestre.
A carteira de crédito ampliada do Bradesco cresceu 9,6% para R$ 1,034 bilhão ao final do terceiro trimestre frente ao mesmo período de 2024, enquanto avançou 1,6% na comparação trimestral. O aumento reflete maior concessão nos segmentos de médias e pequenas empresas e pessoas físicas.
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O Bradesco no 3T25 destaca ainda elevação da participação das linhas com garantia, que passaram de 58,5% em junho para 59,5% em setembro deste ano. Entre médias e pequenas empresas, o Bradesco menciona produtos como desconto de recebíveis e capital de giro (FGI e FGO) e para pessoa física, as linhas de consignado, rural e cartão de crédito alta renda.
A margem financeira bruta chegou a R$ 18,7 bilhões no terceiro trimestre, um avanço de 16,9% em base anual e de 3,7% na trimestral. A margem com clientes atingiu R$ 18,6 bilhões, alta de 19% no ano contra ano e de 4,8% no trimestre. A margem com mercado foi de R$ 99 milhões no terceiro trimestre, caindo 72,8% no comparativo com o mesmo trimestre de 2024 e 65,6% quando comparado ao trimestre anterior. A margem financeira líquida somou R$ 10,150 bilhões, alta de 14,4% em base anual e de 2,5% frente ao segundo trimestre.
A receita total do Bradesco atingiu R$ 35 bilhões no trimestre, crescendo 13,1% no confronto anual. Frente ao segundo trimestre, houve aumento de 3%. As receitas de prestação de serviços subiram 6,8% em base anual e 2,8% na trimestral, para R$ 10,592 bilhões.
O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, reiterou o compromisso de seguir entregando lucros maiores nos próximos trimestres e disse que o banco está um passo à frente em seu cronograma de iniciativas programadas em sua transformação. O lucro líquido de R$ 6,2 bilhões no terceiro trimestre, alta de 18,8% em doze meses, representa a sétima elevação consecutiva no resultado do banco.
“Mantemos o nosso compromisso em continuar elevando o nosso lucro nos próximos trimestres, step by step. A consistência da execução do nosso plano de transformação é fundamental. Preservamos tração comercial mesmo com a economia desacelerando”, disse Noronha, em nota.
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Segundo ele, os principais alicerces da transformação estão em curso acelerado, com destaque para evoluções no crédito, tecnologia e modo de servir. “A cada ano teremos um banco mais competitivo”, acrescentou Noronha. “Estamos um passo à frente do nosso cronograma de transformação em várias iniciativas”, disse.
Noronha afirmou ainda que a nova safra de crédito segue com boa qualidade e que o banco mantém cautela. “Nossa inadimplência permanece sob controle. A qualidade dos nossos ativos é inegociável, cláusula pétrea”, disse Noronha.
Em transformação, Noronha afirmou que o banco seguirá investindo e prometeu repetir no ano que vem os montantes investidos esse ano. “Sabemos que a nossa rentabilidade poderia aumentar mais rápido se cortássemos investimentos, mas decidimos privilegiar a nossa competitividade de longo prazo”, disse.
Noronha afirmou que o Bradesco contratou milhares de profissionais para tecnologia desde o início do plano, preservando consultores e acelerando a transformação. “Estamos ganhando produtividade, mas ainda investindo pesado. Os ganhos de eficiência ficarão mais claros a cada exercício”, acrescenta.
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