O Bradesco BBI elevou a recomendação do Banco do Brasil (BBAS3) de neutro para outperform (equivalente a compra), mencionando “valuation atraente demais para ser ignorado”.
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Para justificar a mudança, o banco também informa, em relatório, que o BB deve reportar alta de lucros em cerca de 10% em 2024, enquanto o banco permanece oferecendo um rendimento de dividendos bem acima da média para grandes empresas. “Uma fortaleza protegida por alta rentabilidade, capital sólido e dividendos atrativos”, afirmam os analistas Gustavo Schroden, Otavio Tanganelli, Eric Ito e Camila Koga.
Como resultado, o BBI prevê que o banco federal provavelmente será capaz de registrar um conjunto “decente” de números de crescimento de lucros na faixa de um dígito, ao mesmo tempo em que mantém seu ROE entre 20% a 21%.
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“Notamos que o Banco do Brasil deverá manter um bom crescimento da margem financeira em 2024, apesar de uma desaceleração esperada, enquanto a qualidade dos seus ativos parece estar sob controle e deverá permitir um custo de risco relativamente estável”, dizem os profissionais.
O BBI também aumentou as suas estimativas de lucro líquido recorrente do Banco do Brasil em 7,2%, para R$ 38,5 bilhões, para 2024, e em 11,0%, para R$ 41,1 bilhões, para 2025, com ROE de 20,6% e 19,5%, respectivamente.
Como resultado, o preço-alvo para os papéis saiu de R$ 48 para R$ 60, refletindo as estimativas de lucros mais elevadas citadas e um rácio de pagamento mais elevado (de 30% para 40%), oferecendo agora um potencial de valorização de 28%.
O novo preço-alvo equivale a um potencial de valorização de 27,8% em relação ao fechamento de ontem (R$ 46,94).
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