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- "Ainda que o presidente do Fed, Jerome Powell, tenha deixado aberta a porta para uma nova alta de 0,5 ponto porcentual, acreditamos que os próximos movimentos serão de 0,25 ponto", diz o banco em relatório
- Para o Bradesco, o mais provável é que a economia norte-americana enfrente uma recessão moderada em 2023
Os sinais de moderação da inflação nos Estados Unidos sugerem que o Federal Reserve (Fed) deve diminuir o ritmo de aumento dos juros à frente, após promover uma alta de 0,5 ponto porcentual da taxa dos Fed Funds em dezembro, avalia o Bradesco. “Ainda que o presidente do Fed, Jerome Powell, tenha deixado aberta a porta para uma nova alta de 0,5 ponto porcentual, acreditamos que os próximos movimentos serão de 0,25 ponto”, diz o banco em relatório.
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Para o banco, o mais provável é que a economia norte-americana enfrente uma recessão moderada em 2023, com leve contração em alguns trimestres, sem alta significativa do desemprego, mas com fechamento das vagas em aberto no mercado de trabalho. Os economistas mantiveram a expectativa de um crescimento total de 0,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) do país no ano que vem.
Na Europa, o Bradesco espera uma desaceleração mais forte da economia, de um crescimento de 3,0% este ano para uma atividade estável (0,0%) em 2023. “A inflação da região segue em patamares elevados e o Banco Central Europeu BCE reforçou que novas altas de juros serão necessárias”, afirma o banco, que prevê novos apertos de 0,5 ponto porcentual na região nas duas primeiras reuniões do BCE do ano que vem.
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O banco reiterou ainda a projeção de crescimento de 5,0% para o PIB da China em 2023, após alta de 2,9% esperada este ano. “As autoridades chinesas começaram a flexibilizar as restrições, facilitar o acesso de visitantes estrangeiros e conferir uma abordagem mais regionalizada à contenção da covid-19”, notam os analistas.