As ações da Braskem (BRKM5) têm renovado mínimas na última hora desta quinta-feira (14). Às 17h, as ações da empresa caem 3,72% cotadas a R$ 16,55, após oscilarem entre máxima a R$ 17,44 e mínima a R$ 16,50. A piora no desempenho dos papéis ocorre após o Ministério Público Federal (MPF) pedir o bloqueio de R$ 1 bilhão da petroquímica.
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A solicitação foi feita junto ao Ministério Público do Estado do Alagoas (MPAL) e à Defensoria Pública da União (DPU). Os órgãos alegam que a empresa descumpriu a decisão liminar relacionada ao desastre ambiental em curso em Maceió, no Alagoas, pois não apresentou proposta de acordo para inclusão de novos imóveis no programa de compensação financeira que busca reparar os danos provocados pelo desastre.
A Braskem, por sua vez, argumentou que tem discordâncias técnicas e que pretende recorrer da decisão que determinou a indenização de imóveis de novas áreas. A atualização inclui casas em parte do bairro do Bom Parto, da rua Marquês de Abrantes e da Vila Saém, além de imóveis no bairro do Farol.
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Para o MPF, DPU e MPAL, a situação dos moradores do Bom Parto é de extrema vulnerabilidade social, sendo necessárias medidas imediatas em relação àquela população.
Em caso de persistência da Braskem quanto ao descumprimento da ordem judicial, os órgãos também pedem que haja aplicação de multa diária ao presidente da petroquímica, no valor de R$ 50 mil por dia.
No último domingo (10), a Defesa Civil de Maceió informou que parte da mina 18 da Braskem, que apresentava risco de colapso, sofreu um rompimento.