No formulário 20F arquivado na segunda-feira (24) junto à Securities and Exchange Commission (SEC) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), relativo ao exercício de 2022, a Braskem informa que o Tribunal de Justiça suspendeu a eficácia da decisão de bloquear R$ 1,1 bilhão de contas bancárias da companhia referente a ações ajuizadas contra a companhia sobre “eventos geológicos” ocorridos nos estado do Alagoas, conforme anteriormente proferida pelo Tribunal de Primeira Instância.
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Segundo a companhia, a suspensão ocorreu após apresentação de uma garantia de execução pela companhia, em 23 de abril de 2023. A Braskem também pontua que continua enfrentando e ainda poderá enfrentar processos administrativos e diversas ações judiciais e que, portanto, o número, sua natureza ou os valores envolvidos não podem ser estimados com precisão neste momento.
Além disso, a Braskem destaca os riscos de mercado, como mudanças nas taxas de juros e de câmbio e nos preços de commodities, que podem afetar o valor dos ativos e passivos ou fluxos de caixa da companhia.
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A empresa reitera, contudo, que detém uma política de gestão de riscos que abrange a gestão de fluxo de caixa e liquidez, investimento de caixa e equivalentes de caixa, atividades de financiamento e garantias e gestão de riscos cambiais e de commodities. “Para mitigar os riscos de mercado aos quais estamos expostos, usamos, e podemos usar, instrumentos derivativos de moeda estrangeira, taxa de juros e commodities, bem como caixa e recebíveis”, acrescenta a companhia.
Assim, o objetivo da política, segundo a Braskem, é “administrar e antecipar riscos avaliando continuamente vários fatores-chave, incluindo a saúde financeira geral da empresa, qualquer operação financeira com partes relacionadas, ratings, risco de contraparte e estratégia de hedge”.