A Brava Energia informou que a ANP concluiu auditoria na Bacia Potiguar e determinou a interdição temporária de parte das operações, com impacto estimado em 3,5 mil barris por dia. (Imagem: Adobe Stock)
A Brava Energia (BRAV3) informou nesta segunda-feira (13) que foi concluída, em 10 de outubro, a auditoria realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na Bacia Potiguar. Segundo a empresa, a ANP, por meio da Superintendência de Segurança Operacional (SSO), determinou a interdição temporária de um conjunto de instalações que já haviam sido paralisadas durante o processo de auditoria para a realização de adequações.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia estima que o impacto causado pela interdição será de 3.500 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na média de outubro de 2025, o correspondente a 3,8% da produção média total registrada no terceiro trimestre de 2025 (3T25).
A companhia acrescenta que a produção média total dos últimos 30 dias permanece acima de 90 mil barris por dia, já contemplando parte do efeito da interdição, e que o investimento para as adequações necessárias está previsto no ciclo orçamentário de 2025/2026.
“A Brava está mobilizada para executar, de forma segura e célere, a implementação de todas as adequações solicitadas pela ANP, de modo a melhorar as condições das suas instalações e possibilitar a retomada gradual das operações nos ativos interditados, com expectativa de concluir esses trabalhos ao longo do quarto trimestre de 2025″, destaca a empresa.
A Brava (BRAV3) afirmou que está compromissada em atender às exigências legais, dos órgãos reguladores e fiscalizadores e em aprimorar seu processo de gestão para alcançar padrões mais elevados de segurança e eficiência.