O Citi avalia que a conclusão da venda de 20% de participação na concessão BS-4 (campos de Atlanta e Oliva) da Brava Energia (BRAV3) para a Westlawn Americas Offshore veio em linha com a projeção e representa um negócio positivo para a empresa.
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Em relatório, os analistas Gabriel Barra, Pedro Gama e Andrés Cardona afirmam que a notícia é vista como favorável, uma vez que a empresa está reduzindo o risco da sua carteira e sustenta uma estratégia de alocação de capital mais eficiente. “Apesar das atuais preocupações com a produção de petróleo e gás, consideramos a empresa subvalorizada e a conclusão deste negócio dá base à nossa opinião”, ponderam. A WAO está avaliando o campo de Atlanta em US$ 1,5 bilhão (R$ 8,4 bilhões), o que representa o valor de mercado atual da Brava Energia, completam no documento.
Além disso, o banco destaca que mantém a previsão do primeiro óleo da unidade flutuante de produção de Atlanta até novembro deste ano, e diz esperar uma reciclagem de ativos de créditos de Yinson relacionados a ela no curto e médio prazo. Segundo o Citi, esse crédito está contabilizado por US$ 389 milhões ao final do segundo trimestre.
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Os analistas mantêm a recomendação de compra para os papéis da Brava Energia, e fixam o preço-alvo da ação em R$ 50, o que representa um potencial de valorização de 193% sobre o fechamento da última quinta-feira (26).