Braskem (BRKM5): ações fecham em queda ante risco de mina em Maceió

O mercado segue reverberando a notícia de risco de colapso em Maceió causado por uma mina da companhia. Desde o fim da última semana, a capital alagoana está em estado de emergência, em meio aos abalos de terra em uma região em que a empresa explorava sal-gema. Veja detalhes nesta reportagem do Estadão.

Os papéis chegaram a subir até 2,51% mais cedo, em um movimento de recuperação após notícia de um acordo fechado entre a petroquímica e a prefeitura de Maceió em julho de 2023. Dessa forma, segundo o Broadcast, o negócio deu à empresa “quitação plena, rasa, geral, irrestrita, irrevogável e irretratável” de quaisquer obrigações extras relacionadas à extração de sal-gema ou ao que a empresa chama de “evento geológico”.

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Em análise ao Broadcast, Hugo Queiroz, sócio diretor da L4 Capital, pondera que a situação da companhia continua ruim e que provavelmente a prefeitura vai recorrer. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) já defendeu a revogação do acordo nesta terça.

Além disso, Novonor e seus credores estão atrás de outros potenciais interessados na Braskem. No momento, a companhia possui apenas uma oferta, da petroleira de Abu Dhabi Adnoc. Entretanto, os R$ 10,5 bilhões oferecidos por uma fatia de 38% no capital total da Braskem não fez “brilhar os olhos” das partes, de acordo com uma fonte próxima ao processo, ouvida pelo Estadão.

Na última hora, a Defesa Civil de Maceió retirou a classificação de ‘alerta máximo’ para ‘alerta’ em relação ao risco de colapso da mina n° 18 da Braskem, localizada no bairro de Mutange (AL). Ainda assim, a recomendação para a população é de não transitar na área desocupada até uma nova atualização, ao passo que medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo.

*Com informações do Broadcast

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