O Safra considera que o BTG Pactual (BPAC11) é a escolha “mais segura” no mercado de capitais brasileiro por ter uma plataforma de negócios diversificada, em um contexto em que o segmento tem perdido atratividade pelo ambiente de taxa de juros elevada, na esteira da resiliência vista na economia e inflação americana.
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“Nos últimos anos, o BTG Pactual apresentou taxas de crescimento superiores às do setor e boa consistência em tempos turbulentos. A nossa opinião é clara: esperamos que esta situação continue, permitindo à empresa desfrutar de um crescimento de lucro por ação (EPS, na sigla em inglês) de +20% em termos homólogos nos próximos dois anos”, afirmam os analistas Daniel Vaz, Silvio Dória, e Gabriel Pucci, em relatório enviado a clientes.
O Safra, assim, aumentou as previsões de lucro do BTG para R$ 12,495 bilhões em 2024 (com ROE ajustado de 23,3%) e de R$ 15,087 bilhões para 2025 (ROE ajustado de 23,9%), revisão significativa de +18% e +25%, respectivamente, ante a atualização anterior.
Os números também estão +1% e +5% acima das expectativas de consenso.
O preço-alvo para a Unit do BTG Pactual foi elevado para R$ 42, o que representa um potencial de valorização de 22% sobre o fechamento de sexta-feira, 12.
Já a B3 segue como top pick (principal escolha) da casa por conta de uma assimetria mais positiva, após queda expressiva das ações de 18% no acumulado de 2024, pressionada pela saída de capital externo. Em termos de referência, a Unit do BTG acumula queda de 8% neste ano.