O BTG Pactual (BPAC11) reiterou recomendação de compra para os papéis do Banco do Brasil (BBAS3), com uma visão mais otimista para o banco diante da expectativa de projeção de crescimento dos empréstimos em 10% em 2025 (ante 6-7% para pares privados), ajudados pelo agro. Além disso, uma taxa Selic mais alta, volumes mais fortes e melhora no a qualidade dos ativos ao longo do ano contribuem para uma percepção positiva do BTG.
Em relatório, os analistas Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura afirmam que, o valuation (valor do ativo) barato do papel também contribui para essa postura positiva. “Na verdade, o BB estava em nosso portfólio 10SIM até setembro, mas devido a preocupações crescentes com a qualidade dos ativos na carteira agro e depois da resolução 4.966 do CMN, retiramos as ações em outubro e adotamos uma postura mais neutra”, lembram.
Os profissionais destacam que têm sinalizado nos últimos meses que parecia melhor apostar no BB através do seu braço de seguros, o BB Seguridade (BBSE3). “Pensávamos que o ‘impulso’ para o BB provavelmente mudaria em abril/maio, após a redução dos empréstimos inadimplentes e o impacto pós-capital. Mas com os lucros parecendo melhores e o impacto de capital sendo diluído, o impulso para as ações parece ter melhorado mais cedo e mais rápido do que esperávamos”, afirmam.
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O banco calcula que as ações da empresa são negociadas com múltiplo de 3,7 vezes a relação entre preço e lucro para 2025 com um rendimento de dividendos de 12%. O BTG reiterou sua preferência para o banco, assim como para Itaú em detrimento do Santander e do Bradesco.
O BTG tem preço-alvo de R$ 35 para as ações do Banco do Brasil, o que representa um potencial de valorização de 33,9% sobre o fechamento da última quarta-feira (22).