

O BTG Pactual (BPAC11) elevou a recomendação da Companhia Brasileira de Alumínio, a CBA (CBAV3) para compra e subiu o preço-alvo para a ação da empresa de R$ 6,5 para R$ 8, o que representa um potencial valorização de 71,67% frente ao fechamento do papel na última quinta-feira (26), de R$ 4,66.
O banco lembra que tinha rebaixado a ação no final de 2023 devido à pressão aguda no balanço patrimonial e à elevação dos índices de alavancagem. Agora, no entanto, diz que voltou a ficar mais positivo sobre a empresa com a alavancagem atual em 2,8 vezes e caminhando para chegar a 2 vezes até o final do ano.
Em relatório, os analistas Leonardo Corres e Marcelo Arazi destacam que as ações não refletem atualmente o risco muito menor no balanço patrimonial da companhia. “Vemos espaço para mais rebalanceamento (com dívidas menores e maior valor de capital), e acreditamos que o mercado não está dando ao preço das ações o crédito merecido por esse progresso no balanço patrimonial”, acrescentam.
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Eles também indicam que a empresa tem a maior renda de fluxo de caixa livre (FCF) da cobertura do BTG, de 14%, enquanto a maior parte das outras empresas sob cobertura está perto de 10% ou abaixo. Além disso, destacam que as operações da CBA estão relativamente estáveis, as encomendas saudáveis, e o capex (investimento) sob controle.