

A MRV&CO (MRVE3) apresentou um balanço com resultados fracos no quarto trimestre de 2024, de acordo com avaliação dos analistas de construção civil do BTG Pactual (BPAC11), que destacaram o prejuízo acima do previsto com a Resia, subsidiária norte-americana.
A Resia apurou prejuízo na venda de um empreendimento em que os custos de construção ficaram acima do previsto e sofreu também com impostos de renda mais altos relacionados à reversão de benefícios fiscais, apontaram os analistas.
“As expectativas para a Resia estão se deteriorando, dadas as taxas de juros persistentemente altas nos EUA”, descreveram os analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio, em relatório.
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A MRV&CO reportou um prejuízo líquido consolidado de R$ 249,8 milhões no quarto trimestre de 2024. A perda foi bem acima do previsto pelo BTG, que era de R$ 156 milhões.
Nas operações do Brasil, a MRV reportou margem bruta ajustada de 29,9%, 0,4 pp abaixo do esperado pelo BTG Pactual, devido ao aumento das provisões para custos de obras. “A margem bruta mal cresceu no trimestre, já que a MRV continua reservando provisões para estouros de custos”, citaram.
No relatório do BTG ainda consta a recomendação de compra das ações, com preço-alvo de R$ 17,00, mas os analistas avisaram que irão atualizar o modelo, incluindo premissas mais duras para o cenário macro em 2025.