A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a criação da Biomas, joint venture formada por Suzano, Vale, Itaú Unibanco, Rabo Foundational Investments, Marfrig Global Foods e Santander Corretora de Seguros, Investimentos e Serviços que será dedicada a atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil. O aporte inicial na nova empresa é de R$ 20 milhões de cada sócio, resultando no total de R$ 120 milhões. O despacho com o aval está publicado no Diário Oficial da União (DOU).
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Segundo o parecer do negócio, cada uma das empresas deterá a fração ideal do capital social de 16,66% da joint venture. As partes informaram ao Cade que a primeira etapa do projeto consistirá na identificação e prospecção de áreas, fomento a viveiros para produção em escala de árvores nativas, engajamento de comunidades locais nas atividades da empresa, discussão sobre aplicação do projeto em áreas públicas, parceria com plataformas de certificação de créditos de carbono e a implementação de projetos pilotos. “A partir de 2025, o objetivo é ampliar a escala até alcançar a meta de 4 milhões de hectares”, cita o documento.
A parceria, anunciada em novembro durante a Conferência de Clima no Egito (COP27), prevê reduzir aproximadamente 900 milhões de toneladas de carbono durante o período de duas décadas. Também há a estimativa de que o projeto contribua para proteger mais de 4.000 espécies de animais e plantas.
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