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Câmbio: Dólar á vista tem nova máxima a R$ 5,3626 (+0,51%)

  • Às 10:25, o dólar avançava 0,56%, a 5,3661 reais na venda.
  • O dólar futuro de maior liquidez ganhava 0,49%, a 5,363 reais.

(Reuters) – O dólar deixou para trás a estabilidade e avançava contra o real nesta sexta-feira, mas caminhava para fechar sua segunda semana consecutiva de perdas em meio a clima global otimista pela vitória de Joe Biden na eleição presidencial nos Estados Unidos e progresso no desenvolvimento de vacinas para a Covid-19.

Às 10:25, o dólar avançava 0,56%, a 5,3661 reais na venda, depois de ter operado entre estabilidade e leve queda nos primeiros minutos de pregão.

O dólar futuro de maior liquidez ganhava 0,49%, a 5,363 reais.

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Um dia depois do feriado de Ação de Graças nos EUA, vários analistas citaram a falta de liquidez como um ponto de atenção nesta sessão, em que Wall Street fechará mais cedo, podendo limitar os volumes de negociação e gerar instabilidade nos mercados.

Enquanto isso, “as preocupações com o avanço da pandemia limitam os ganhos nesta manhã. Além disso, pesa negativamente sobre os negócios a notícia de que uma candidata à vacina deverá realizar novos testes”, escreveram analistas do Bradesco.

Recentemente, especialistas expressaram dúvidas sobre dados do teste da vacina da AstraZeneca, e a empresa disse que pode realizar outro estudo para medir a eficácia do medicamento. Enquanto isso, a disseminação da Covid-19 segue forte nos Estados Unidos e na Europa, com vários países ainda sob regime de lockdowns.

Mas resultados promissores de outras farmacêuticas, como Moderna e Pfizer, e as perspectivas de uma política mais previsível nos Estados Unidos sob um governo de Biden têm ajudado a apoiar o sentimento dos investidores. Na semana, pressionado pelo otimismo global, o dólar caminhava para queda de 0,30% em relação ao fechamento da última sexta-feira.

“Internamente, a boa notícia é que Guedes e Campos Neto hastearam a bandeira branca”, disse em nota Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora.

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, negaram ter qualquer divergência, depois que uma postura defensiva adotada pelo ministro levantou dúvidas sobre o relacionamento entre as duas autoridades.

“Nós temos um pensamento muito parecido”, afirmou Campos Neto sobre Guedes, um dia depois de o ministro tê-lo criticado por comentários de que o país precisa de um plano que indique aos investidores preocupação com a trajetória da dívida.

Essa notícia vem em meio a um cenário incerto para as contas públicas brasileiras, com os mercados demonstrando preocupação com a possibilidade de o governo furar seu teto de gastos.

Os temores fiscais, combinados a um ambiente de juros extremamente baixos, têm ajudado a impulsionar a moeda norte-americana nos últimos meses, deixando-a em alta de mais de 33% contra o real em 2020.

Na véspera, a moeda norte-americana spot teve alta de 0,30%, a 5,3363 reais na venda.

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O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021.

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