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As perspectivas para os mercados financeiros do Brasil ainda são sombrias, segundo avaliação da Capital Economics. Em nota, a empresa prevê que o real irá desvalorizar mais ainda em relação ao dólar nos próximos dois anos, e que o mercado de ações continuará entre os de pior desempenho no mundo.
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“Não acreditamos que as condições estejam maduras para uma recuperação sustentada dos mercados financeiros do Brasil. Na verdade, há boas razões, em nossa opinião, para pensar que as coisas podem piorar a partir daqui”, escreveu o economista da Capital Economics, Thomas Mathews, em nota.
Para a entidade, o crescimento econômico real mínimo e as medidas populistas de Bolsonaro pré-eleição, trazem riscos de mais gastos fiscais, prejudicando a situação econômica e a dinâmica da dívida do País.
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“Afinal, embora as receitas do governo tenham se mantido bastante bem ultimamente, elas acabarão encolhendo se, como esperamos, a recuperação econômica continuar a perder força. E com mais aumentos de taxas aparentemente iminentes, e os rendimentos de longo prazo provavelmente, em nossa opinião, aumentando ainda mais no País e no exterior, os custos de tomada de empréstimos pelo governo parecem destinados a aumentar ainda mais”, comentou Mathews.
Além disso, pela desaceleração do crescimento econômico da China estar associada ao setor imobiliário, as exportações de minério de ferro do Brasil serão afetadas. Isso pode causar uma queda no preço da commodity, pesando no mercado de ações e na moeda.
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