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Cartão de crédito: dívidas atingem 87% das famílias brasileiras, aponta Peic

Para especialistas, programa de renegociação de dívidas e educação financeira são caminhos para evitar bola de neve

Por Rafaela Souza e Daniel Aloisio

07/11/2023 | 10:26 Atualização: 07/11/2023 | 10:26

(Fonte: Shutterstock/Reprodução)
(Fonte: Shutterstock/Reprodução)

O porcentual de famílias brasileiras endividadas com cartão de crédito atingiu o índice de 87%, um crescimento em relação ao mesmo mês de 2021, quando eram 84,9% de famílias com dívidas no cartão. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e obtida por antecipação pelo E-Investidor.

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De acordo com o levantamento, esse tipo de endividamento aumentou em todas as faixas de renda e gênero. Isso ocorre num contexto de crescimento, em 2023, da concessão de crédito no cartão,  com um crescimento de 10% nos pagamentos à vista e 28% no parcelado, segundo dados do Banco Central (BC). Os juros dessa modalidade estão num patamar de 445,7% ao ano, em média. São os mais caros entre todas as outras espécies de dívida.

A Peic revelou também que, do total de pessoas com dívidas, 18,1% consideram-se “muito endividadas” em outubro de 2023. No ano passado, eram 17,3%. Do total de consumidores com atrasos, 48,5% estão a mais de 90 dias com a dívida vencida. No ano passado, eram 41,9%. Já 13% das famílias avaliam não ter condições de pagar dívidas atrasadas, índice semelhante ao das pesquisas anteriores.

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De acordo com a CNC, o quadro sinaliza que a limitação dos juros e as renegociações de dívidas começaram a ser sentidas pelos consumidores. No mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.690/23, que estabelece um teto para a dívida no cartão de crédito do dobro do montante original, caso os bancos não apresentem em 90 dias, a contar da publicação da lei, uma proposta de autorregulamentação.

Essa Lei também cria o Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas de pessoas físicas inadimplentes. Alguns setores do mercado financeiro estão a favor de uma regulamentação que mude as atuais regras das compras a prazo. Em agosto, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi apontado como defensor do fim do parcelado. Dias depois, ele negou e defendeu a limitação em 12 prestações.

Educação financeira

Para o economista e membro do Conselho Regional de Economia da Bahia (Corecon-BA), Edval Landulfo, parcelar uma compra no cartão de crédito é um método de pagamento utilizado para as pessoas que não têm condição de fazer compras à vista. “Por isso, para as famílias de baixa renda, é comum a utilização do cartão de crédito no parcelado. E eu acho muito difícil as empresas perderem esse público”, projetou.

É justamente nas famílias de renda baixa que estão o maior percentual de consumidores que têm dívidas atrasadas (37,7%) e que não terão condições de pagar esses débitos (18,1%), de acordo com a Peic. Landulfo avalia que a solução para reduzir o endividamento está em investir em educação financeira.

“Tem que comprar com sabedoria. O cartão de crédito vai ser um facilitador se o consumidor souber anotar as parcelas que pagará lá na frente e colocar as despesas no seu planejamento de gastos”, disse. Outras recomendações do especialista são: não emprestar o cartão de crédito, não atrasar o pagamento da fatura e não fazer compras por impulso.

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Já a coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da FGV EAESP, Claudia Yoshinaga, alerta que o perigo dessa falta de educação financeira da população com o cartão de crédito é perder a noção de quanto custa o valor total da fatura. Isso acontece quando o consumidor compra por impulso ou não tem noção dos seus gastos. Em épocas de Dia das Crianças (outubro), Black Friday (novembro) e Natal (dezembro), a propensão ao endividamento é maior, na avaliação da especialista.

“Existe esse lado perverso do varejo de querer explorar essas datas comemorativas. As pessoas estão sendo levadas a fazerem compras por impulso, o que depois vai custar muito caro na hora de pagar”, afirmou.

Ainda conforme a especialista, o endividamento deve ser controlado por meio de iniciativas que envolvam a implementação de políticas públicas e ações em conjunto com as instituições privadas, como a discussão para a redução dos juros do rotativo do cartão de crédito e o Desenrola Brasil.

“Iniciativas que vão ter o respaldo do governo são importantes para tentar reduzir o endividamento, além de fixar um limite de quanto se deve cobrar de juros em produtos como o crédito rotativo e promover a educação financeira”, pontuou.

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Para participar do Desenrola Brasil, basta acessar a plataforma oficial do programa e utilizar a sua conta Gov.br, no nível Prata ou Ouro. Por lá, devedores podem renegociar dívidas negativadas bancárias e não bancárias — como conta de luz, água, varejo, educação, entre outras.

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