Os contratos futuros de carvão metalúrgico e do coque da China subiram nesta terça-feira (28), alimentados por preocupações com a oferta restrita em meio ao endurecimento das regras de emissões de Pequim, embora a demanda por ingredientes siderúrgicos permaneça morna com as usinas reduzindo a produção.
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“Sob a restrição de consumo de energia e a política ambiental, a oferta e a demanda por coque contraíram”, escreveram analistas da Huatai Futures em nota.
As importações de carvão metalúrgico da Mongólia ainda estão lentas, enquanto a escassez de carvão térmico também afetou indiretamente a oferta de mistura de carvão metalúrgico, acrescentou a Huatai Futures.
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Os preços do carvão metalúrgico na Bolsa de Commodity de Dalian subiram 5,4%, para 3.000 iuanes (463,95 dólares) por tonelada, e fecharam em alta de 5,1%, a 2.992 iuanes por tonelada.
Os contratos futuros de carvão térmico na Bolsa de Commodity de Zhengzhou atingiram seu limite de 8% durante a sessão e terminaram em alta de 7%, para 1.329 iuanes por tonelada.
Os contratos futuros de coque de Dalian subiram 6,5%, para 3.410 iuanes por tonelada.
A oferta restrita de carvão, que levou a cortes de energia nas residências e nos setores industriais da China, impulsionou os preços do aço. A crescente escassez de energia interrompeu a produção em várias fábricas, incluindo muitas fornecedoras da Apple e da Tesla.
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O vergalhão de aço para construção na Bolsa de Futuros de Xangai subiu 2,4%, para 5.634 iuanes por tonelada.
As bobinas laminadas a quente, usadas em carros e eletrodomésticos, aumentaram 2,1%, para 5.671 iuanes por tonelada.
O aço inoxidável de Xangai caiu 1,0%, para 20.520 iuanes por tonelada.
Os contratos futuros de minério de ferro de referência na bolsa de Dalian recuaram após avançar por três sessões consecutivas e caíram 2,9%, para 678 iuanes por tonelada.
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