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CCR (CCRO3) x EcoRodovias (ECOR3): quem é mais provável de participar de leilão?

A quarta tentativa do governo federal de leiloar a rodovia mineira BR-381 será na próxima quinta-feira (29)

CCR (CCRO3) x EcoRodovias (ECOR3): quem é mais provável de participar de leilão?
Rodovias. (Foto: Adobe Stock)

Para o Safra, é mais provável a CCR (CCRO3) participar do leilão da BR-381 do que a EcoRodovias (ECOR3). A quarta tentativa do governo federal de leiloar a rodovia mineira será na próxima quinta-feira (29), após ajustes no projeto para tentar torna-lo mais atrativo para investidores.

“Apesar das melhorias implementadas no projeto, que aumentaram seu retorno e reduziram seus riscos, ainda acreditamos que as empresas devem manter sua postura conservadora ao participar dos próximos leilões, como o da BR-381”, escrevem os analistas Luiz Peçanha e Arthur Godoy.

No entanto, veem uma probabilidade maior da CCR concorrer. Eles atribuem isso ao fato da companhia ter um balanço mais saudável para suportar o longo ciclo de investimentos projetados para esta rodovia, bem como a menor participação que este ativo teria no portfólio da concessionária.

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Os especialista do Safra calculam um valor presente líquido (VPL) de R$ 641 milhões para a BR-381, com taxa interna de retorno (TIR) alavancada real de 16,8%. Levando em consideração a estimativa de VPL de R$ 641 milhões, a BR-381 representaria “apenas 2,3% do valor de mercado da CCR, ou R$ 0,30/ação”, destacam. Para a Ecorodovias, o mesmo VPL representaria 12% do valor de mercado da empresa, ou R$ 0,92/ação.

“Com base em nossas estimativas, o projeto seria positivo para a CCR assumindo um desconto máximo de 17,5%, o que sustentaria uma TIR semelhante à do portfólio atual da companhia”, comentam.

Entre as mudanças feitas no projeto, Peçanha e Godoy destacam o aumento da TIR de 9,88% para 11,97% e redução no capex total de R$ 6 bilhões para R$ 5,6 bilhões. Já o opex estimado caiu de R$ 4,1 bilhões para R$ 3,7 bilhões. Além disso, obras com maior risco de execução foram excluídas do escopo e a execução foi transferida para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para ser posteriormente incorporada pela concessionária para operação e manutenção.