(Reuters) A norte-americana Chevron vê o pré-sal brasileiro como um ativo cobiçado no qual a empresa enxerga potencial para expansão, disse o presidente da empresa no Brasil, Mariano Vela, nesta terça-feira, 17, durante a Offshore Technology Conference (OTC, na sigla em inglês) em Houston.
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Vela disse que o “capítulo do pré-sal” pode ser o mais importante para a história da Chevron no Brasil, onde a empresa está há mais de um século.
“Queremos um pedaço disso”, disse Vela em um painel sobre a região marítima do Brasil durante a OTC.
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A Chevron adquiriu participações em 11 projetos em águas profundas nas bacias de Campos e Santos desde 2018, com a maioria das atividades atuais em fase de exploração.
O governo brasileiro planeja realizar um leilão na área do pré-sal em dezembro, oferecendo licenças para dois blocos. Vela não disse diretamente se a Chevron planeja fazer uma oferta no leilão.
Os mesmos blocos – Sepia e Atapu – foram oferecidos no leilão de 2019, mais não houve interesse de investidores. A Chevron e outras na época afirmaram que os valores cobrados pelos ativos eram muito altos e que havia incerteza regulatória.
Vela disse nesta terça-feira que incentivos melhoraram desde então, o que inclui redução de 70% no tamanho dos bônus de assinatura. Porém ainda precisa haver melhorias na regulamentação e incentivos financeiros para tornar novos projetos de petróleo no país mais atrativos, ele disse. Combustíveis fósseis agora devem competir com fontes mais limpas de energia, acrescentou.
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“A janela (para investir em petróleo) não irá permanecer aberta para sempre”, disse Vela.