(Reuters) – A provedora de serviços de computação em nuvem, cibersegurança e dados Claranet Technology pediu registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), em busca de recursos para crescer via aquisições, segundo prospecto da operação publicado nesta sexta-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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Com sede em Londres, no Reino Unido, a companhia fundada em 1992 tem brasileiros como seus principais executivos, incluindo o sócio-fundador e presidente, Edivaldo Rocha.
No documento, a Claranet afirma que pretende usar cerca de 84% dos recursos da venda de ações novas para comprar outras empresas, usando o restante para financiar seu crescimento orgânico e para pagar despesas.
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A oferta, a ser coordenada por Itaú BBA, BTG Pactual, XP e Morgan Stanley, servirá também para que o Claranet Group, RW Brasil, Oria Tech e os acionistas pessoas físicas José Maurício Cascão e Sidney da Costa Breyer vendam uma participação.
Em abril, a Claranet anunciou a compra da Mandic, pioneira em internet no Brasil, pouco mais de dois meses após ter captado 100 milhões de dólares com foco em ampliar suas operações no Brasil, onde fez 3 das 30 aquisições dos últimos 9 anos.
No Brasil, atende clientes incluindo Embraer, Natura, Banco Inter, Bradesco, Samsung, Globo, iFood e Visa.