A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que afirma que as empresas podem continuar a recolher o Imposto sobre Serviços (ISS) no município em que tem sede pode levar a Cielo (CIEL3) a reverter R$ 405 milhões em provisões, avalia o Citi. Segundo o banco, credenciadoras são beneficiadas.
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“A Cielo vinha provisionando cerca de R$ 20 milhões por trimestre, com um montante total no balanço de R$ 405 milhões tanto para a Cielo (credenciadora) quanto para a Cateno”, diz o analista Gabriel Gusan, em relatório enviado a clientes.
De acordo com ele, essa potencial reversão pode fazer com que a companhia, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, distribua mais dividendos neste ano, elevando o retorno aos acionistas. A sede da Cielo fica em Barueri, município da Grande São Paulo que tem alíquota de 2% para o ISS.
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PagBank (ex-PagSeguro) e Stone, por sua vez, têm sede na capital paulista, o que as submete à alíquota máxima do tributo, afirma o Citi. Com isso, não houve provisões relacionadas ao tema, e portanto, elas não devem ter impacto nos lucros a partir da decisão do STF.