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BTG reduz recomendação para as ações da Cielo (CIEL3), mas sobe preço-alvo

As mudanças são fruto da proposta do Bradesco e BB de pagar R$ 5,60 por ação na oferta pública de aquisição

BTG reduz recomendação para as ações da Cielo (CIEL3), mas sobe preço-alvo
Cielo (Foto: Divulgação/Cielo)

O BTG Pactual (BPAC11) reduziu de compra para neutra a recomendação para as ações da Cielo (CIEL3), embora tenha elevado o preço-alvo para os papéis de R$ 5,50 para R$ 5,90, o que implica um potencial de alta de 8,4% em relação ao fechamento da última terça-feira (2).

As duas mudanças são fruto da oferta feita por Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3), os controladores da Cielo, de pagar R$ 5,60 por ação da companhia na oferta pública de aquisição (OPA) que pretendem fazer para fechar o capital da empresa. Essa proposta foi feita ontem, e é mais generosa que os R$ 5,35 oferecidos inicialmente pelos bancos, valor que não vinha sendo aceito de forma unânime pelos acionistas minoritários. Os minoritários ainda precisam aceitar a nova oferta.

Os dois bancos se comprometeram a pagar os R$ 5,60 corrigidos pelo CDI acumulado até a data de liquidação da oferta. Na estimativa do BTG, levará cinco meses para que isso ocorra, e o valor corrigido será justamente R$ 5,90. “Dado o baixo espaço de alta em relação ao último fechamento, estamos reduzindo a recomendação de compra pra neutra”, afirma o analista Eduardo Rosman.

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Ele volta a dizer que fechar o capital da Cielo faz “total sentido” para Bradesco e BB do ponto de vista estratégico, em especial para o Bradesco. “A integração completa entre o Itaú (ITUB4) e seu braço de adquirência, a Rede (que levou anos para funcionar de fato), permitiu ao maior rival do Bradesco ganhar mercado mantendo excelente retorno sobre o patrimônio no segmento de pequenas e médias empresas”, diz ele.