O Citi enxerga como positivo o contrato que a Enauta (ENAT3) assinou com a QatarEnergy Brasil para adquirir 23% de participação no cluster Parque das Conchas, composto pelos campos de Abalone, Ostra e Argonauta, na Bacia de Campos. Assim como a aquisição FPSO Cidade de Santos e dos campos Uruguá/Tambaú, o banco avalia que o ativo deve diversificar a produção futura da empresa.
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A transação totaliza US$ 150 milhões (o equivalente a R$ 729,2 milhões), sendo que US$ 15 milhões (R$ 72,9 milhões) serão pagos no ato da assinatura e o restante, ajustado pelo fluxo de caixa do período a partir da data efetiva de 1º de julho de 2023, será pago em três parcelas após a aprovação das autoridades.
O cluster Parque das Conchas é operado pela Shell, com uma participação de 50%, e a participação restante de 27% é detida pela ONGC.
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A produção atual é de cerca de 35 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed), de 25 poços conectados ao FPSO Espírito Santo (fretado da SBM, com capacidade de produção de 100kbpd de petróleo e 1,4 milhão de m³ de gás natural). O contrato de concessão expira em 2032.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os campos de Abalone/Argonauta/Ostra têm uma fração de 15 milhões/1.181 milhões/412 milhões de barris de óleo (bbl) de VOIP e 3,80%/8,64%/24,54% de óleo recuperado.
O Citi tem recomendação de compra/alto risco para as ações da Enauta e e preço-alvo de R$ 18,50, 0,7% acima do fechamento de sexta-feira (22).