O Citi considerou que o BTG Pactual (BPAC11) apresentou um forte trimestre em seu balanço de janeiro a março de 2025. A casa chama a atenção para as receitas recordes em empréstimos corporativos e gestão de ativos, mostrando a qualidade do modelo de negócios diversificado do banco.
Os analistas Gustavo Schroden, Brian Flores e Arnon Shirazi também chamam a atenção para eventos não recorrentes: o impacto de R$ 964 milhões da implementação do Regulamento 4.966, que foi parcialmente compensado pela emissão de R$ 800 milhões em notas perpétuas, e ao fato do BTG começar a reportar os resultados da Julius Baer dentro da Gestão de Patrimônio, com entradas de cerca de R$ 60 bilhões.
Dentre os indicadores, apenas IB e vendas e negociações ficaram abaixo das expectativas, tendo caído 25% e 15%, respectivamente, na comparação com o trimestre anterior. O lucro líquido de R$ 3,4 bilhões e as receitas estavam em linha com o esperado. As surpresas vieram da gestão de ativos, gestão de patrimônio e empréstimos corporativos.
“No geral, uma entrega sólida que fala bem da capacidade de gestão do BTG Pactual de ler e navegar no ambiente de mercado, emergindo com ganhos de participação no mercado e uma posição competitiva forte”, conclui o trio.
O Citi tem recomendação de compra para as ações do BTG Pactual. O preço-alvo é de R$ 40, o que representa um potencial de desvalorização de 1,98% em relação ao fechamento da última sexta-feira (9), de R$ 40,81.